sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Bicentenário de Louis Braille

Dia 4 de janeiro, data do nascimento de Braille, marca o início das comemorações mundiais do bicentenário de Louis Braille. Ele nasceu em Coupvray, pequena aldeia no leste de Paris, em 1809. Ficou cego aos três anos após sofrer um acidente na oficina do pai.

A comemoração dessa data é incentivada pela União Mundial dos Cegos (UMC), que atua junto às agências das Organizações das Nações Unidas (ONU) para assuntos relacionados à cegueira. A UMC representa mais de 180 milhões de pessoas e 600 organizações distribuídas em 158 paises.

Na escola, Braille teve acesso ao inovador sistema de Barbier, um soldado do exército que criou o que chamava de "escrita noturna".

A escrita funcionava com pontos e traços, facilitando o entendimento dos deficientes visuais. Porém muitas falhas o impediam de ser completo.

Com 13 anos Louis Braille já dominava o sistema e dedicava seus momentos livres para reduzir os problemas e incluir símbolos de álgebra, música, acentos e pontuação.

Baseado na combinação de seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos o Sistema Braille permite a formação de 63 caracteres diferentes que representam as letras do alfabeto, números, simbologia aritimética, musicografia e, recentemente, da informática.

Além disso pode ser adaptado a leitura tátil, pois os pontos em relevos devem obedecer uma medida padrão, e a dimensão da cela braille deve corresponder à unidade de percepção da ponta dos dedos.

Comemoração do bicentenário

No Brasil, os eventos serão comandados pela União Brasileira de Cegos (UBC), que instituiu a Comissão Brasileira para o Bicentenário de Louis Braille (CBBLB), integrada por um grupo de pessoas envolvidas com as diversas áreas de aplicação do sistema Braille.

A comissão tem como presidente de honra Dorina de Gouvêa Nowill, presidente emérita e vitalícia da Fundação Dorina Nowill para Cegos, que trabalha há mais de 60 anos na inclusão social do deficiente visual no Brasil. Entre as propostas do grupo destacamos: criação do Dia Nacional do Braille e Semana Nacional do Braille em 2009.

“Duzentos anos são passados quando a brilhante inteligência de um jovem cego francês – Louis Braille, o precursor da inclusão, por meio de um sistema de comunicação escrita, uniu todas as pessoas cegas, em todos os quadrantes da terra, em todas as línguas, permitindo-lhes a abertura dos horizontes da mente e do saber, ascendendo-lhes no coração o calor da esperança na comunhão universal e na verdadeira participação na vida”. Dorina Nowill - site Instituto Brasileiro de Defesa da Pessoa com Deficiência (IBDD).

A Fundação Dorina Nowill para Cegos possui a maior imprensa braille do Brasil, onde são produzidos livros de literatura, didáticos, partituras de música, cardápios, cartões de visita, embalagens, entre outros. Em 2007, a entidade atingiu a impressionante marca de mais de 33 milhões de páginas impressas em Braille. Os livros editados pela entidade são distribuídos gratuitamente para deficientes visuais e mais de 1.650 organizações, como escolas, universidades e associações.

Fonte: Portal do Voluntário

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